quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Anúncios impróprios e publicidade para crianças.

Anúncios impróprios e publicidade para crianças.


Na era digital muitas crianças estão sendo precocemente expostas a muitos conteúdos e mídias digitais, que não indicadas para suas faixas etárias. A exemplo no Brasil, o uso do YouTube é restrito a pessoas acima de 18 anos, porém o que mais se encontra hoje é conteúdo infantil, além de muita persuasão.

Visando compreender o comportamento desse público na rede, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da norte-americana Harvard analisaram 12.848 vídeos de 17 canais nos EUA e no Reino Unido e em 24 do Brasil e mais de 14 milhões de comentários.

“Identificamos crianças usando ativamente o YouTube, ainda que a idade mínima para usar o serviço seja 13 anos na maior parte dos países”, escreveram os pesquisadores no artigo.

É muito comum hoje em dia, as crianças estarem expostas a desenhos e series infanto-juvenis. Dentro dessa exposição temos {a fatores que podem ser prejudicais e que os pais não devem deixar de lado.

 O que a criança  está assistindo?

 É muito comum os produtores de conteúdo digital oferecerem produtos, como: livros, sorteios, brinquedos, concursos, vale-compras, viagens, etc...

 Além de que hoje são fortes formadores de opinião do seu público alvo, mas muitos não passaram por nenhum tipo de capacitação pedagógica para lhe dar com crianças, e alguns podem até não possuir uma formação escolar básica.

Em plataformas como essa as crianças além de consumirem conteúdos  produzido pela autor ainda são expostas ao conteúdos publicitários remunerados que muitas vezes não são adequadas para crianças, oque em parte não é culpa das empresas anunciantes já que teoricamente o YOU TUBE é um site em que no Brasil apenas pessoas maiores de 18 anos deveriam acessar.

O problema é que anúncios e comerciais voltados para o público infantil são proibidos no Brasil desde 2014, quando uma decisão judicial foi tomada a favor do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). Desde então, a legislação brasileira acredita que as crianças não têm discernimento para definir o que é entretenimento e o que é propaganda.

Durante o estudo, os pesquisadores encontraram alguns anúncios potencialmente perigosos para crianças, como as estratégias de marketing para crianças disfarçadas de conteúdo, por exemplo, os advergames, jogos criados para promover uma marca.

Por isso os pais e responsáveis devem estar monitorando suas crianças para não serem expostas a conteúdos impróprios, e serem persuadidos a fazerem ou comprarem produtos e serviços sem autorização dos responsáveis.   




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